Copa do Mundo 2022: Brasil enfrenta Coreia do Sul nas oitavas com caminho definido até as quartas

Copa do Mundo 2022: Brasil enfrenta Coreia do Sul nas oitavas com caminho definido até as quartas

Brasil acelera rumo ao mata-mata da Copa do Mundo 2022

O Brasil não deu espaço para sustos na fase de grupos da Copa do Mundo 2022. Com vitórias seguras sobre Sérvia e Suíça logo nos primeiros jogos, a seleção garantiu o passaporte para as oitavas de final antes mesmo de entrar em campo contra Camarões, o último adversário do Grupo G. Mesmo já classificada, a seleção entrou disposta a assegurar o primeiro lugar, o que permitiu ao técnico Tite rodar o elenco, dar descanso aos titulares e evitar riscos de lesões desnecessárias.

Enquanto isso, o Grupo H era um verdadeiro drama até o apito final. Portugal, com uma campanha consistente, liderou com 6 pontos, mas quem realmente surpreendeu foi a Coreia do Sul. Com 4 pontos, os coreanos garantiram a segunda vaga e empurraram Uruguai e Gana para fora do torneio. Essa combinação de resultados fez com que o Brasil soubesse rapidamente quem seria o adversário logo na largada do mata-mata: Coreia do Sul, um time que conquistou moral depois de bater Portugal na última rodada.

Preparação, estratégia e possível futuro dos brasileiros no torneio

Preparação, estratégia e possível futuro dos brasileiros no torneio

Com a classificação antecipada, Tite respirou aliviado e desenhou uma estratégia pouco habitual em Copas recentes: rodízio de jogadores. Os titulares de maior desgaste puderam se poupar, já pensando no jogo das oitavas, marcado para 5 de dezembro, às 16h locais. Esse fôlego extra era peça-chave para evitar o erro cometido em 1990, quando o Brasil, ainda sem tanto planejamento físico, acabou eliminado pela Argentina de Maradona ainda nas oitavas.

A vitória sobre a Coreia do Sul era fundamental não só para avançar, mas também para evitar a repetição desse trauma. Se confirmasse o favoritismo, o time teria pela frente um duelo que promete equilíbrio: Japão ou Croácia, ambos adversários conhecidos por sua disciplina tática e resistência à pressão. O Japão, particularmente, vinha empolgando pela superação e velocidade nos contra-ataques, enquanto a Croácia se firmou como a equipe das viradas tranquilas e jogos decididos nos detalhes, mostrando uma força silenciosa que tira adversários do sério.

O caminho do Brasil ficou claro e desafiador, com jogos que testariam o elenco em situações de pressão e pouca margem para erro. Mesmo com a tradição e o peso da camisa, cada etapa se desenhava como um novo desafio para o time verde e amarelo. Com elenco poupado e confiança renovada, o Brasil sonhava alto, mas sabia que a partir dali qualquer descuido poderia custar caro. Bastava um tropeço para repetir 1990 – e era justamente isso que a comissão técnica fazia de tudo para evitar.

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