Copa Libertadores 2025: os 16 classificados, datas do sorteio e como fica o chaveamento

Copa Libertadores 2025: os 16 classificados, datas do sorteio e como fica o chaveamento

Quem está nas oitavas

Seis clubes brasileiros no mata-mata, quatro argentinos, final única em Lima e sorteio batendo à porta. A lista dos 16 classificados da Copa Libertadores 2025 está fechada, mas a ordem de algumas chaves ainda pode mexer por causa dos jogos que encerram os Grupos E e H. O sorteio das oitavas acontece na segunda, 2 de junho, às 12h, na sede da CONMEBOL, em Luque, no Paraguai.

O Brasil será o país mais representado, com Palmeiras, São Paulo, Internacional, Botafogo, Flamengo e Fortaleza. Bahia ficou pelo caminho. A Argentina coloca quatro forças tradicionais: River Plate, Estudiantes, Racing e Vélez Sarsfield. O Paraguai chega com a dupla Libertad e Cerro Porteño. Completam o quadro Universitario (Peru), LDU (Equador), Atlético Nacional (Colômbia) e Peñarol (Uruguai).

Veja os 16 classificados por país:

  • Brasil: Palmeiras, São Paulo, Internacional, Botafogo, Flamengo, Fortaleza
  • Argentina: River Plate, Estudiantes, Racing, Vélez Sarsfield
  • Paraguai: Libertad, Cerro Porteño
  • Peru: Universitario
  • Equador: LDU
  • Colômbia: Atlético Nacional
  • Uruguai: Peñarol

O que ainda pode mudar? A tabela dos Grupos E e H tem partidas na quinta-feira que podem inverter líder e vice. Isso pesa no pote do sorteio e define quem decide em casa nas oitavas. Ou seja, mesmo com o mata-mata completo, ainda há disputa por posição e vantagem esportiva.

Para quem caiu em terceiro na fase de grupos, a temporada continental não acabou. Essas equipes descem para os playoffs da Copa Sul-Americana, marcados para as semanas de 15 e 22 de julho, enfrentando os segundos colocados da própria Sul-Americana em jogos de ida e volta. Os vencedores avançam às oitavas do torneio.

Como será o sorteio e o caminho até a final

Como será o sorteio e o caminho até a final

O sorteio divide os 16 clubes em dois potes: líderes de grupos no Pote 1, vice-líderes no Pote 2. Não há restrição por país. Quem terminar em primeiro enfrenta um segundo colocado e tem a vantagem de decidir o confronto em casa. A campanha na fase de grupos define a posição geral, que pode ser crucial mais à frente nas quartas e semifinais, em caso de cruzamentos entre times do mesmo pote.

Com a ordem de E e H ainda em jogo, alguns líderes podem cair para o Pote 2 — e vice-versa. Na prática, isso muda o mapa do mata-mata: um primeiro colocado com excelente campanha tende a pegar um adversário teoricamente mais acessível e ainda garante o segundo jogo diante da sua torcida.

Calendário em mãos: as oitavas serão disputadas entre 13 e 20 de agosto, também em sistema de ida e volta. Quartas e semifinais vêm na sequência do segundo semestre, e a competição termina em 29 de novembro com a decisão em Lima, no Peru. A CONMEBOL ainda não cravou o estádio.

Regra do jogo: não existe gol qualificado. Se der empate no agregado, a vaga é definida nos pênaltis nas fases eliminatórias anteriores à final. Só a decisão em jogo único prevê prorrogação antes das penalidades. É um detalhe que muda a gestão do risco: fora de casa, ninguém joga pelo “gol fora” — e o peso do segundo jogo em casa fica ainda maior.

Entre os brasileiros, o pacote é forte. Palmeiras e Flamengo acumulam campanhas recentes de título e costumam chegar longe; o São Paulo tem histórico copeiro; Internacional e Botafogo tentam consolidar projetos em mata-matas continentais; o Fortaleza, que vem crescendo na cena internacional, encara a etapa como chance de afirmação. Na rota dos rivais, River Plate e Estudiantes conhecem o caminho da taça, o Vélez costuma ser competitivo em duelos longos, e o Racing tenta transformar boa fase em profundidade no torneio.

Há tradição espalhada pelo mapa: o Peñarol, multicampeão histórico, volta a sonhar alto; o Atlético Nacional, bicampeão, tem elenco para brigar; a LDU, campeã em 2008, sabe jogar mata-mata; o Universitario corre por fora, com a ambição de quebrar a escrita peruana na competição.

Depois do sorteio, a chave fica clara para o torcedor: quem cruzará nas quartas, o possível adversário de semifinal, e onde cada decisão será disputada. A partir daí, calendários nacionais se ajustam, e a prioridade muda conforme a janela de agosto se aproxima. A entidade divulgará os horários dos jogos e a ordem dos mandos logo após o sorteio.

Para já, o recado é direto: o mata-mata está desenhado, a briga por liderança nos últimos grupos ainda vale ouro, e a corrida rumo a Lima começou. Quem souber combinar campanha sólida com frieza nos pênaltis vai ganhar terreno num torneio que, ano após ano, se decide nos detalhes.

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