Escalação do América Mineiro define vitória e reação na Série B contra o Amazonas
O efeito das mudanças de William Batista no América Mineiro
Era um clima de desconfiança que rondava o América Mineiro antes do jogo contra o Amazonas, válido pela segunda rodada da Série B, em 18 de abril de 2025. Vinha de uma derrota indigesta para o Remo por 2 a 0, e o torcedor já previa uma partida difícil contra um Amazonas motivado. Mas foi justamente nesse cenário de pressão que William Batista respondeu: ele não só reinventou a escalação titular como também ajustou a estratégia do time e conseguiu uma vitória convincente por 3 a 1.
O treinador apostou em uma linha defensiva reforçada, começando com Matheus Mendes no gol – uma segurança extra em um jogo de velocidade e transições rápidas. A defesa foi formada por Marlon, Ricardo Silva, Lucão e Miquéias, todos com características de marcação forte, mas sem abrir mão do apoio ao ataque, especialmente pelos lados. No meio, Mariano trouxe cadência, mas também preocupações físicas, o que levou à sua substituição estratégica ao longo do jogo. O ataque mostrou volume com Willian e Fabinho articulando as jogadas e Figueiredo sendo peça-chave tanto na execução quanto nas mudanças táticas durante a partida.

Como a tática do América desmontou o Amazonas
O Amazonas, comandado por Eduardo Barros, tentou responder mantendo a base que tinha vencido o próprio América em confrontos recentes. Gol Renan fechou o gol, e no ataque, Bruno Ramires e Henrique Almeida tentavam furar o novo sistema do América. Só que a noite não era do Amazonas: desde o início, ficou claro que Batista instruiu o América a segurar mais o jogo e cansar o rival, explorando as deficiências defensivas do adversário.
Cada substituição foi pensada. Quando Figueiredo entrou no lugar de Mariano, aos 63 minutos, a velocidade aumentou e a triangulação ganhou terreno no campo ofensivo, desorganizando a já combalida defesa do Amazonas. Batidas de bola, movimentação dos pontas, inversão de posições: tudo funcionou melhor graças à leitura de jogo mais precisa. Não é exagero dizer que o América Mineiro viveu uma noite em que cada peça encaixou, deixando o rival sem reação e marcando a retomada da confiança da equipe em meio aos altos e baixos do início de temporada.
O resultado? Um 3 a 1 que não só rendeu três pontos importantes, mas também reacendeu a torcida, mostrando que a Série B ainda promete muitas reviravoltas — e colocando William Batista como o grande gestor desse recomeço americano.
- abril 18 2025
- Larissa Monteiro
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Escrito por Larissa Monteiro
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