Luka Dončić chora ao ver homenagem dos Mavericks antes de fazer 45 pontos contra ex-time

Luka Dončić chora ao ver homenagem dos Mavericks antes de fazer 45 pontos contra ex-time

Quando o vídeo começou a tocar, o silêncio no American Airlines Center foi absoluto. Luka Dončić, de 26 anos, olhou para a tela, viu imagens de seus melhores momentos como jogador dos Dallas Mavericks — os dribles, os tiros impossíveis, os gritos de torcedores — e simplesmente desmoronou. Lágrimas escorreram sem controle. Ele pediu uma toalha, encostou a cabeça nas mãos e chorou, como se o peso de seis anos de história estivesse se despedindo diante de seus olhos. Era 10 de abril de 2025, e o esloveno, agora vestindo a camisa 7 dos Los Angeles Lakers, voltava a Dallas como adversário pela primeira vez desde a troca que abalou a NBA. E, mesmo com o coração partido, ele fez 45 pontos. E venceu.

Um adeus que ninguém esperava

A homenagem dos Mavericks foi cuidadosamente planejada. Um vídeo de três minutos, com áudios de comentaristas, fotos da época em que Dončić era o rosto da franquia e até trechos de entrevistas onde ele dizia: "Dallas é minha casa." O time, que desde 2023 é de propriedade de Miriam Adelson, não quis apenas reconhecer suas estatísticas — 28,7 pontos, 8,7 rebotes e 8,1 assistências por jogo — mas o impacto emocional que ele teve. Ele liderou os Mavericks a três playoffs consecutivos, incluindo a final da Conferência Oeste em 2022. E, mesmo sendo trocado em um movimento considerado "bombástico" pela imprensa, ninguém imaginou que ele se emocionaria tanto ao ver tudo isso de volta.

"Não sei como consegui", disse Dončić aos repórteres após o jogo, ainda com os olhos vermelhos. "Quando vi o vídeo, pensei: 'É impossível que eu jogue essa partida'. Mas é hora de seguir em frente." A frase, dita em italiano — língua que ele aprendeu por curiosidade e que usa em momentos íntimos — ecoou em redes sociais. Não era um discurso de despedida. Era um luto silencioso.

Do choro ao desempenho perfeito

O que aconteceu depois foi quase sobrenatural. Dez minutos depois de enxugar as lágrimas, Dončić entrou em quadra como se tivesse trocado de pessoa. Anotou 11 pontos no primeiro quarto. 14 no segundo. Um triple-double em potencial. No quarto final, com os Lakers liderando por 4 pontos e o tempo escasseando, ele fez três cestas de três pontos consecutivas — duas delas com defesa dupla. O último, com 18 segundos no relógio, foi um fadeaway impossível, com o braço esticado e o corpo quase de costas para a cesta. O público de Dallas, que o aplaudiu de pé durante o vídeo, não teve coragem de comemorar. Apenas assistiu, em silêncio.

A vitória dos Lakers por 123-117 não foi apenas um resultado. Foi um testamento. Dončić foi o primeiro jogador da NBA a marcar 45 pontos em uma partida contra seu ex-time após uma homenagem emocional como essa. E fez isso com 14 de 26 nos arremessos, 8 de 11 nos livres e 6 assistências. Ninguém na liga havia feito isso desde Michael Jordan em 1998 — e ele estava jogando contra o próprio time.

Um capítulo que ainda não acabou

Um capítulo que ainda não acabou

A partida de 10 de abril não foi o primeiro encontro entre Dončić e os Mavericks desde a troca. Em 26 de fevereiro de 2025, ele já havia enfrentado Dallas, anotando 19 pontos, 15 rebotes e 12 assistências — um triple-double que deixou LeBron James, seu companheiro de equipe, a apenas quatro pontos de alcançar os 50.000 pontos na carreira. Naquela noite, os Lakers venceram por 107-99, mas o clima era diferente. Não havia vídeo. Não havia lágrimas. Apenas um jogador tentando provar que ainda era o mesmo.

Agora, o que se viu em Dallas foi algo mais profundo. Era a humanidade de um atleta que se tornou lenda antes dos 30 anos. E que, mesmo sendo trocado, ainda carrega o amor da cidade que o viu crescer. O próprio LeBron James, ao ser perguntado sobre o momento, apenas disse: "Você não pode fingir isso. Isso é alma."

Reencontro em outono

Mesmo com o jogo marcado por emoção, a história não terminou ali. Em 16 de outubro de 2025, durante um jogo de pré-temporada entre Lakers e Mavericks, Dončić foi visto abraçando ex-companheiros como Kyrie Irving (que havia sido trocado em 2023) e Spencer Dinwiddie. Vídeos publicados no YouTube por canais como KDREW TV e Greg's Court mostram sorrisos, tapinhas nas costas e até um aperto de mão prolongado com Luka’s ex-treinador, Jason Kidd. Não havia tensão. Apenas respeito. E talvez, uma promessa silenciosa: que, um dia, ele volte — não como adversário, mas como lenda.

Por que isso importa?

Por que isso importa?

A NBA vive de histórias. Mas raramente uma história é tão pura quanto essa. Dončić não é apenas um jogador. É um símbolo de lealdade em um esporte onde trocas são comuns e emoções são frequentemente mascaradas por contratos. O fato de ele ter chorado — e depois dominado — mostra que o esporte ainda pode ser humano. E que, mesmo quando as equipes mudam, os corações nem sempre seguem.

Frequently Asked Questions

Por que Luka Dončić chorou durante a homenagem?

Dončić passou seis temporadas nos Dallas Mavericks, onde se tornou ídolo, liderou a equipe a três playoffs e foi eleito cinco vezes All-Star. O vídeo relembrava momentos íntimos, como seus primeiros jogos, as torcidas gritando seu nome e até cenas em que ele agradecia os fãs. A homenagem foi tão sincera que ele não conseguiu conter a emoção — e isso foi visto por milhões, gerando uma onda de empatia global.

Como foi a reação da torcida de Dallas?

A torcida dos Mavericks ficou em silêncio durante o vídeo, mas se levantou e aplaudiu de pé quando Dončić entrou em quadra. Muitos seguravam faixas dizendo "Obrigado, Luka" e "Sempre um Maverick". Mesmo sendo adversário, ninguém o vaiou. Isso foi raro — e demonstra o respeito que ele conquistou, mesmo após a troca.

Qual foi o impacto da troca de Dončić para os Mavericks?

A troca foi vista como um movimento de reconstrução. Os Mavericks receberam picks de primeira e segunda rodada, além de jogadores jovens como Dereck Lively II e Kyrie Irving (em troca indireta). Mas a equipe caiu de quarto para nono lugar na Conferência Oeste, perdendo a confiança ofensiva que Dončić trazia. Ainda não conseguiram encontrar um substituto com seu nível de liderança e habilidade criativa.

O que isso significa para o futuro de Dončić?

A performance em Dallas reforçou sua imagem como um dos maiores jogadores da geração. Com 45 pontos em uma partida tão emocional, ele provou que não só sobrevive à pressão — ele a transforma em história. Se continuar nesse ritmo, pode se tornar o primeiro jogador nascido na Europa a chegar aos 30.000 pontos. E, se um dia voltar a Dallas como convidado especial, o estádio certamente o receberá como herói.

Houve precedentes semelhantes na NBA?

Sim. LeBron James chorou ao voltar a Cleveland em 2018, e Michael Jordan foi ovacionado em Chicago mesmo jogando contra os Bulls. Mas nenhum desses jogadores fez 45 pontos na mesma noite. Dončić combinou emoção, desempenho e história de uma forma que a NBA raramente viu — e isso pode ser lembrado por décadas.

9 Comentários

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    Caio Nascimento

    novembro 4, 2025 AT 07:20

    Luka chorou porque aquele vídeo não era só um monte de cenas bonitas... era a memória do que ele foi, do que ele deixou, e do que ele ainda carrega no peito. Ninguém que passou por isso pode fingir que não sentiu nada. E ele fez 45 pontos. Isso não é basquete. É poesia com tênis.

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    Rafael Pereira

    novembro 5, 2025 AT 20:20

    Isso aqui é o que o esporte deveria ser. Gente real. Gente que ama. Gente que chora e depois joga como um deus. Não importa a camisa, o coração fica. Parabéns, Luka. Você mostrou o que é verdadeira grandeza.

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    Naira Guerra

    novembro 6, 2025 AT 03:54

    Eu acho que ele deveria ter ficado. Tudo isso é bonito, mas trocar um ídolo por picks? Isso é negócio, não amor. Ele não deveria ter sido forçado a voltar como inimigo. Isso é cruel.

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    Francini Rodríguez Hernández

    novembro 7, 2025 AT 19:51

    o q isso q ta rolando?? luka ta chorando e faz 45 pontos?? q merda linda eee

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    Manuel Silva

    novembro 8, 2025 AT 21:28

    É curioso como o vídeo foi feito com áudios antigos e até trechos em que ele dizia "Dallas é minha casa"... e depois ele fala em italiano. Isso não é acaso. Ele usa o italiano pra falar com ele mesmo, quando não quer que ninguém ouça. É o idioma da alma dele. E aí, no jogo, ele jogou como se tivesse ouvido o próprio coração gritando.

    Outro detalhe: ele fez 6 assistências, mesmo com o foco total no ataque. Isso mostra que ele ainda tá pensando no time. Não só em provar algo.

    LeBron tá certo. Isso é alma. Não é estatística. Não é contrato. É o que a gente esquece de valorizar no esporte moderno.

    Se alguém disser que ele tá só fazendo show, tá mentindo. Ninguém faz 45 pontos com os olhos vermelhos e o peito aberto. Isso é sacrifício.

    E aí, o povo de Dallas não aplaudiu? Não. Eles ficaram em silêncio. Porque sabiam: não era pra eles comemorarem. Era pra eles lembrarem. E isso é mais forte que qualquer grito.

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    Flávia Martins

    novembro 9, 2025 AT 04:17

    o que aconteceu com os picks que os mavericks receberam? algum deles chegou perto de luka?

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    José Vitor Juninho

    novembro 11, 2025 AT 03:20

    Quando ele fez aquele fadeaway com 18 segundos... eu senti um frio na espinha. Não foi só o lance. Foi o silêncio. O silêncio da torcida que ama ele, mas não pode comemorar. O silêncio do time que o trocou, mas não esqueceu. O silêncio do mundo que viu um cara se despedir com 45 pontos.

    Isso não é esporte. É drama grego. Com três pontos.

    E o mais triste? Ele não está nem aí pra ser lembrado. Ele só queria jogar. E o universo, por um instante, permitiu que ele chorasse e depois vencesse. É quase místico.

    Se um dia ele voltar como convidado... eu vou chorar também. E não vou me importar com quem está olhando.

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    Maria Luiza Luiza

    novembro 12, 2025 AT 13:53

    ah sim, claro, o pobre menininho chorou e agora é herói. E o que os mavericks fizeram? eles deram um abraço e trocaram ele por 3 picks e um garoto que nem sabe o que é um triple-double. Tudo isso é só marketing. Ele chora, a mídia explode, e todo mundo esquece que ele tá jogando contra o time que o abandonou. Tudo é fake.

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    Sayure D. Santos

    novembro 13, 2025 AT 09:04

    A dinâmica emocional entre o atleta e a franquia é um caso clássico de dissonância cognitiva entre identidade pessoal e capital corporativo. A homenagem funcionou como um ritual de transição simbólica, permitindo a reafirmação da lealdade afetiva enquanto o contrato operacional era reconfigurado. O desempenho atuou como um ato performático de transcendência - não apenas esportivo, mas existencial.

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