Neuralgia do Trigêmeo: o que é, como sentir e como tratar

Se você já sentiu uma dor aguda na cara, como se um choque fosse passado por um nervo, pode estar lidando com a neuralgia do trigêmeo. Essa condição afeta o nervo trigêmeo, que controla a sensibilidade da face e alguns movimentos de mastigação. A dor costuma aparecer repentinamente, pode durar segundos ou minutos, e volta sem aviso.

Sintomas mais comuns

Os sinais mais típicos são:

  • Dores em pontadas ou choques elétricos, geralmente em um lado da cara.
  • Desconforto ao tocar a pele, escovar os dentes ou fazer a barba.
  • Despertar à noite por causa da dor.
  • Possibilidade de queimar ou formigamento antes da dor forte.

Esses episódios podem variar de poucos segundos a vários minutos e, em casos graves, podem acontecer várias vezes ao dia. Se a dor se tornar constante, é hora de buscar ajuda médica.

Opções de tratamento

O diagnóstico costuma ser clínico, mas o médico pode pedir exames de imagem para excluir outras causas. O tratamento começa com medicamentos, como carbamazepina ou gabapentina, que ajudam a estabilizar o nervo. Quando os remédios não dão resultado, existem alternativas cirúrgicas, como a descompressão microvascular ou a radiocirurgia de precisão.

Além das opções médicas, algumas mudanças de hábito ajudam a reduzir os gatilhos da dor: evitar alimentos muito quentes ou gelados, manter a mastigação regular e minimizar o estresse. Técnicas de relaxamento e fisioterapia facial também podem melhorar a qualidade de vida.

É importante lembrar que cada caso é único. O que funciona para um paciente pode não ser ideal para outro, então a conversa aberta com o neurologista ou dentista especializado faz toda a diferença. Se você suspeita de neuralgia do trigêmeo, não deixe a dor dominar seu dia a dia – procure avaliação e siga o tratamento indicado.

Diagnosticada com a 'Pior Dor do Mundo' Mulher Renuncia a Atividades que Ama para Evitar Choques

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Ana Maria Carrér Tosta, de Ribeirão Preto, foi diagnosticada com neuralgia do trigêmeo, uma condição crônica que causa dor facial severa. A doença mudou a vida de Ana, levando-a a parar de fazer atividades que ama, como ler e assistir TV, para evitar os choques dolorosos.