Thais Carla perde 60 kg após cirurgia bariátrica e volta ao balé

Thais Carla perde 60 kg após cirurgia bariátrica e volta ao balé

A decisão que mudou a vida de Thais Carla

Thais Carla, influenciadora digital e bailarina conhecida nas redes há mais de uma década, chegou ao peso de 170 kg antes de decidir fazer uma cirurgia bariátrica no Hospital Aliança Star, em Salvador, no fim de abril de 2025. A escolha foi feita depois de longas conversas com sua família, especialmente com o marido, Israel Reis, e uma equipe de médicos que incluía nutricionista e endocrinologista.

O procedimento escolhido foi o bypass gástrico, que diminui o tamanho do estômago e altera o trajeto do intestino, reduzindo a absorção de nutrientes. Antes de entrar em operação, Thais já havia emagrecido 30 kg seguindo rigorosas orientações alimentares, o que facilitou a adaptação ao novo volume de estômago.

Recuperação, perda de peso e retorno ao balé

Recuperação, perda de peso e retorno ao balé

Nos primeiros 50 dias após a cirurgia, a dieta de Thais foi dividida em fases: líquidos claros, depois sopas leves, e finalmente alimentos macios como frutas bem maduras e carnes magras cozidas, sempre mastigando devagar. O acompanhamento diário da equipe de nutrição evitou deficiências e manteve os níveis de energia para as atividades cotidianas.

Passados cinco meses, a influenciadora passou a publicar vídeos nas redes sociais mostrando seus primeiros passos nas aulas de balé. Os movimentos eram adaptados, mas já dava para perceber a diferença na mobilidade e no conforto ao executar piruetas simples. Essa volta ao palco, ainda que modesta, foi celebrada com entusiasmo pelos seguidores, que acompanharam a transformação de perto.

Em termos de números, Thais reduziu seu número de vestuário de 66 para 54 e chegou a 110 kg, o que representa uma perda total de mais de 60 kg desde o dia da cirurgia. Ela ressaltou que o objetivo nunca foi a estética, mas sim ganhar qualidade de vida – poder brincar com as duas filhas pequenas e retomar a dança que sempre fez parte da sua identidade.

O apoio da equipe multidisciplinar foi decisivo. O endocrinologista monitorou os hormônios relacionados ao metabolismo, enquanto a nutricionista ajustou os macronutrientes para garantir a ingestão adequada de vitaminas e minerais, fundamentais após um procedimento que altera a absorção de alimentos.

Além da transformação física, Thais continua firme em sua mensagem de aceitação corporal. Mesmo após a significativa mudança, ela insiste que cada pessoa deve buscar a saúde sem se prender a padrões de beleza impostos pela sociedade. Esse discurso tem gerado conversas importantes entre seus seguidores, que veem na história dela um exemplo de coragem e responsabilidade com o próprio bem‑estar.

Para quem acompanha o processo, Thais Carla demonstra que a combinação de cirurgia, acompanhamento profissional e disciplina alimentar pode abrir caminho para uma vida mais ativa e prazerosa. Ela ainda planeja retomar repertórios mais avançados de balé assim que o corpo responder melhor aos treinos, provando que limites são flexíveis quando há apoio e vontade de mudar.

7 Comentários

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    Tamires Druzian

    setembro 28, 2025 AT 18:15

    Essa transformação é um exemplo real de que saúde não é sobre número na balança, mas sobre funcionalidade e qualidade de vida. O bypass gástrico não é milagre, é uma ferramenta - e o acompanhamento multidisciplinar foi o diferencial. Nutrição, endocrinologia, psicologia... tudo alinhado. E o balé? Isso aqui é neuroplasticidade corporal em ação. O cérebro reaprendeu a mover o corpo. Isso é ciência pura.

    Quem acha que é só 'ficar magra' não entende o que é viver com obesidade mórbida. A mobilidade, o sono, a dor crônica... tudo muda. Ela não só perdeu peso, recuperou autonomia.

    Parabéns pela consistência. Isso é inspiração sem romantização.

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    Alexandre Fernandes

    setembro 29, 2025 AT 16:39

    Tem coisa mais linda que alguém voltar pra algo que amava antes de a vida pesar demais? Não é só sobre o corpo. É sobre a alma que a gente esconde atrás da dor. Ela dançou, mesmo com medo, mesmo com o corpo novo, mesmo com o mundo olhando. E isso? Isso é coragem disfarçada de rotina.

    Às vezes a gente acha que transformação tem que ser barulhenta. Mas aí vem alguém, silenciosa, faz o dever de casa, e de repente... volta a dançar. E o mundo inteiro para pra ver.

    Isso aqui é poesia com batata-doce e proteína.

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    Mariana Guimarães Jacinto

    setembro 30, 2025 AT 18:11

    É importante esclarecer que a cirurgia bariátrica não é uma solução para todos. Existem riscos significativos, como deficiências nutricionais crônicas, queda de cabelo, alterações psicológicas e até dependência de substâncias após o procedimento. Muitos pacientes não são adequadamente informados sobre os efeitos a longo prazo.

    Além disso, a narrativa de 'transformação heroica' pode desvalorizar quem não passa por esse caminho, criando uma pressão social insustentável. A saúde não é um produto de consumo. E o balé? Não é um mérito moral.

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    Leandro Sabino

    outubro 2, 2025 AT 11:12

    Mano, isso aqui é o tipo de história que te deixa com os olhos molhados no meio do trabalho. 60kg é muita merda pra carregar, e ela não só largou, como voltou a dançar? KKKKKK, isso é puro gás.

    Eu tomo suplemento de B12 desde que fiz minha cirurgia, e se não fosse o nutri me dando o mapa, eu tava morto. A gente não pensa, mas depois do bypass, o corpo vira uma fábrica que precisa de peças certas. Vitamina D, ferro, zinco... se esquece, vira um zumbi.

    E o balé? Isso aqui é o tipo de recompensa que ninguém vê nos antes e depois. É o prazer de se mover sem dor. Isso vale mais que mil fotos de bumbum.

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    Júnior Soares

    outubro 2, 2025 AT 19:16

    É fácil glorificar alguém que se submete a uma cirurgia invasiva e perde peso, mas e o preço psicológico? Quantas pessoas foram pressionadas por esse ideal de magreza? Quantas se sentem fracas por não conseguirem o mesmo? E se ela tivesse feito terapia antes? Será que não era isso que ela realmente precisava?

    Essa narrativa de 'salvação por cirurgia' é perigosa. Ela vende a ideia de que o corpo errado precisa ser corrigido, e não que a sociedade é que está doente. O balé não é um prêmio. É um símbolo de opressão estética disfarçado de realização.

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    Juliana Juliana Ota

    outubro 3, 2025 AT 12:25

    EU JÁ TAVA COM O CÓDIGO DE ERRO DE CANSAÇO PRA LER TANTO TEXTO 😭 MAS AI QUE ELA VOLTOU PRA BALÉ?? MEU DEUS QUE LINDO 😭💃🏻 VOU FAZER TUDO PRA EMAGRECER AGORA, SE NÃO VOU TER QUE PAGAR O ALUGUEL DO MEU CORPO PRA MINHA RIQUEZA 😂❤️

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    Bruna Neres

    outubro 3, 2025 AT 23:16

    É triste como a sociedade só celebra quem se encaixa no padrão. Ela não era 'bonita' antes, então a cirurgia virou um 'triunfo'. Mas e se ela tivesse ficado com 170kg e dançado igual? Alguém teria feito matéria? Alguém teria aplaudido? Não. Porque o corpo grande é invisível, até virar um antes e depois que vira meme.

    Essa história é linda, mas o sistema é podre. Ela não precisava perder 60kg pra ser digna de dançar. Só precisava de espaço. E o balé? Era o único lugar onde ela se sentia viva. A cirurgia só foi o caminho pra ela conseguir respirar.

    Parabéns, Thais. Mas não esqueça: você sempre foi suficiente. Só que o mundo não sabia ver.

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