Universitários são investigados por suposto estupro em festa em Curitiba

Universitários são investigados por suposto estupro em festa em Curitiba

Na manhã de segunda-feira, a Polícia Civil de Curitiba confirmou a abertura de inquérito para investigar três estudantes universitários suspeitos de praticar estupro contra uma jovem após uma festa realizada em um condomínio localizado na região da Água Verde.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima, de 22 anos, chegou ao local acompanhada de um grupo de amigos. Testemunhas relataram que, ao término da comemoração, a mulher teria sido separada do restante do grupo por dois dos suspeitos, que a levaram a um quarto interno. O relato indica que o crime teria ocorrido dentro do mesmo local, e que, ao final, os agressores a deixaram desacordada na rua, próximo à avenida principal.

Detalhes da investigação

A Polícia Técnica coletou imagens de câmeras de segurança das áreas comuns do condomínio, que mostram a presença dos três estudantes durante a madrugada e a movimentação suspeita após o encerramento da festa. Além disso, o exame de corpo de delito solicitado pela vítima confirmou sinais de violência sexual, corroborando o depoimento prestado.

Os suspeitos, todos matriculados em cursos de graduação de duas universidades públicas da região metropolitana, foram identificados por meio de registros acadêmicos e estão atualmente sendo procurados para prestar declarações. Caso sejam localizados, poderão ser mantidos em prisão preventiva, já que o crime se enquadra na Lei Maria da Penha e nas normas que tipificam estupro de vulnerável.

Reação da comunidade acadêmica

Reação da comunidade acadêmica

Até o momento, as duas instituições de ensino superior ainda não emitiram um pronunciamento oficial. No entanto, representantes estudantis organizaram uma manifestação na frente da secretaria da universidade, exigindo que a administração adote medidas de prevenção e ofereça suporte adequado às vítimas de violência sexual no campus.

Especialistas em direitos humanos destacam que casos como este reforçam a necessidade de políticas efetivas de prevenção, como campanhas de conscientização, treinamentos de abordagem segura em festas e a criação de canais de denúncia anônimos dentro das universidades.

O Ministério Público do Paraná também foi acionado e acompanha o desenrolar do caso, ressaltando que a impunidade em crimes de violência sexual ainda é um obstáculo à justiça. Enquanto isso, a comunidade de Curitiba acompanha o caso com atenção, aguardando que a estupro seja devidamente investigado e que os responsáveis respondam pelos atos.

20 Comentários

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    Ramon Bispo

    setembro 23, 2025 AT 15:42
    porra, mais um caso de universitário achando que festa é território livre pra violar ninguém? isso já virou rotina?
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    Bruno Philippe

    setembro 24, 2025 AT 01:25
    isso aqui é triste demais. a gente cresce ouvindo que universidade é espaço de liberdade e aprendizado, mas quando acontece algo assim, a gente vê que a cultura de impunidade e a falta de educação sexual ainda são profundas. a vítima não merecia isso, e os caras que fizeram isso não merecem nem um segundo de compaixão. a gente precisa de mais campanhas reais, não só posters na parede. precisa de mudança no jeito que a gente educa homens desde cedo, não só depois que o dano tá feito.
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    Soraia Oliveira

    setembro 24, 2025 AT 21:28
    ela foi na festa, né? então tá, se arrisca.
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    Lucas Pedro

    setembro 26, 2025 AT 07:37
    isso aqui é um alerta pra todo mundo que frequenta festa universitária. não importa se você tá bêbado, se você tá com amigos, se você tá em casa de alguém. se alguém te leva pra um quarto sem consentimento, é crime. e se você viu algo e não fez nada? você também é parte do problema. levanta a cabeça, olha pro lado, fala. não espera o pior acontecer.
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    Larissa Lasciva Universitária

    setembro 28, 2025 AT 04:33
    ahhh sim claro, mais uma vítima que "acordou na rua"... como se isso fosse novidade. já viu quantas meninas já foram deixadas assim? e os caras? continuam no curso, na faculdade, na rede social com foto deles no evento de voluntariado. a gente vive num sistema onde o estupro é um "erro de julgamento" e não um crime. e o pior? ninguém quer mudar nada. só querem o caso virar trending pra depois esquecer.
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    Aldo Henrique Dias Mendes

    setembro 30, 2025 AT 02:39
    a gente precisa parar de ver isso como um caso isolado. isso é sintoma de um sistema que normaliza a violência contra mulheres. a universidade não é só sala de aula, é espaço social. e se não tem políticas de proteção, de acolhimento, de denúncia anônima e eficaz, então a gente tá alimentando o ciclo. tem que ter treinamento obrigatório pra todos os alunos, desde o primeiro dia. não adianta só mandar um e-mail. tem que ter aula, debate, simulação. tem que ser parte da grade. e os professores? também precisam ser treinados pra lidar com isso. não é só a polícia que resolve.
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    aline Barros Coelho

    outubro 2, 2025 AT 01:16
    o paradigma hegemônico da masculinidade tóxica se reproduz nesses espaços por meio da objetificação sistêmica e da ausência de agência feminina no discurso coletivo. a violência sexual não é um ato isolado, é a materialização de estruturas epistêmicas que silenciam corpos não normativos. a resposta institucional, quando presente, é sempre reativa e nunca preventiva. a lacuna entre o direito formal e a prática social é o verdadeiro campo de batalha.
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    Natalia Assunção

    outubro 3, 2025 AT 23:34
    EU NÃO AGUENTO MAIS!! 😭💔 Toda vez que isso acontece, a gente se sente impotente. Mas gente, se você tá lendo isso, compartilha. denuncia. apoia. não fica só no "que horror" e vai embora. a gente tem que fazer barulho. isso não é só da polícia, é da gente. #NãoÉNão #JustiçaParaEla
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    Kleber Pera

    outubro 5, 2025 AT 11:52
    isso é um absurdo, mas quem tá errado aqui é o sistema que permite isso. os caras vão ser punidos? espero que sim. mas e os que viram e não fizeram nada? e os que riram? e os que acham que "foi só uma festa"? isso é cultura. e cultura muda com educação. e educação começa em casa. e não na faculdade.
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    Andrade Neta

    outubro 5, 2025 AT 22:26
    Conforme previsto no art. 213 do Código Penal Brasileiro, a conduta descrita configura crime de estupro, independentemente da relação de vínculo entre os agentes e a vítima. A ausência de resistência física não exclui a caracterização do delito, na medida em que o consentimento deve ser explícito, livre e informado. A responsabilidade penal é individual e intransferível.
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    Murilo MKT Digital Trevisan

    outubro 7, 2025 AT 00:42
    ahhh sim, mais um caso de "vítima inocente"... mas e se ela tivesse bebido demais? e se ela tivesse se vestido assim? e se ela tivesse ido sozinha? e se... e se... e se... por que ninguém fala disso? a gente só quer o drama. a gente quer o vilão. mas a realidade é mais complexa do que isso. isso é só um caso pra ganhar mídia.
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    Helton Aguiar

    outubro 8, 2025 AT 23:55
    a gente vive num mundo onde o corpo da mulher é um território de disputa. não é só sobre violência, é sobre poder. quem decide onde ela pode estar? quem decide o que ela pode usar? quem decide se ela está "pronta" pra ser violada? a resposta é: ninguém. mas a sociedade age como se soubesse. e isso é o que alimenta esse ciclo. a liberdade dela não é negociável. e a responsabilidade nunca é dela.
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    Edgar Gouveia

    outubro 10, 2025 AT 02:19
    se você tá na festa e vê alguém sendo levado pra um quarto sem consenso, fala. chama alguém. chama segurança. chama a polícia. não espere. não pense "talvez seja só um beijo". se for só um beijo, ninguém se importa. mas se for algo pior? você vai se arrepender de não ter feito nada. não seja o tipo de pessoa que só fala depois que o dano tá feito. seja o tipo que age antes.
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    Tiffany Brito

    outubro 11, 2025 AT 04:27
    eu só espero que ela esteja bem. e que ela saiba que não foi culpa dela. ninguém merece isso. nem por estar bêbada, nem por estar na festa, nem por ter ido com amigos. ninguém. eu te acredito.
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    Otávio Augusto

    outubro 11, 2025 AT 23:07
    só mais um caso... mais uma vida quebrada... mais um nome que vai virar notícia por um dia... e depois? esquecido. a gente se acostuma com o horror. a gente lê, chora um pouco, compartilha... e vai dormir. amanhã tem outro caso. e depois outro. e a gente continua vivendo como se nada tivesse mudado. e isso é o pior de tudo.
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    Maria Pereira

    outubro 12, 2025 AT 15:02
    isso é tudo plano do governo pra controlar os jovens. as universidades são laboratórios pra criar pânico moral. a vítima? provavelmente tá sendo usada pra gerar medo. e os caras? são bodes expiatórios. tem um esquema por trás disso tudo. ninguém acredita no que a polícia fala. e se isso for falso? e se for uma armadilha? e se for só pra tirar a liberdade deles?
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    Paulo Victor Barchi Losinskas

    outubro 12, 2025 AT 21:24
    vocês não percebem? isso é só o começo. a esquerda tá usando isso pra impor a ideologia de gênero. a mulher é vítima, o homem é opressor. mas e se o cara for inocente? e se a menina tiver mentido? e se for um erro de identificação? a gente tá entrando num mundo onde a acusação já é condenação. e isso é perigoso. muito perigoso.
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    Rejane Rosa

    outubro 13, 2025 AT 08:31
    a gente precisa de mais empatia, não de mais julgamento. ela tá assustada. os caras podem ser culpados ou não - mas o que importa é que a gente não pode deixar ela sozinha. a gente tem que criar espaços seguros, não só para denunciar, mas para curar. e isso começa com a gente, aqui, agora. um abraço, uma palavra, um "eu te acredito". isso pode mudar tudo.
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    Paulo de Tarso Peres Jr

    outubro 13, 2025 AT 14:54
    ah sim, claro... mais um caso de estupro. mas e os 1000 que a gente nunca ouviu falar? e os que foram silenciados pela família? e os que a vítima não denunciou por medo? e os que aconteceram em casa? e os que aconteceram com homens? e os que aconteceram com trans? e os que aconteceram com pessoas com deficiência? a gente só fala quando é bonitinho pro noticiário. a gente só se importa quando tem um nome, uma foto, um drama. mas a realidade é muito mais escura do que isso.
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    Mauricio Santos

    outubro 13, 2025 AT 18:56
    isso é uma farsa! a polícia não tem provas concretas! só imagens de câmera?! e o exame de corpo de delito? será que foi feito dentro do prazo? será que a vítima foi ouvida por profissional treinado? será que os suspeitos tiveram acesso a advogado? a gente tá correndo atrás de um bode expiatório, e não da verdade! isso é justiça de TV, não justiça real! e se eles forem inocentes? aí a vida deles tá destruída! e aí? quem paga? quem se desculpa?

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